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segunda-feira, 9 de maio de 2011

MODIFICAÇÃO EM CARROS REQUER AUTORIZAÇÃO DO DETRAN

Fusca foi completamente modificado em SP (Foto: Denyson Barone/Arquivo Pessoal)


Alteração de cor e mudança na suspensão, rodas e pneus precisam de aval.
Multa prevista para quem infringe regra é de R$ 127,69.


Deixar o veículo arrojado como os do filme ‘Velozes & furiosos’, cuja nova sequencia acaba de estrear no Brasil, e bancar Toretto (personagem de Vin Diesel) ou Brian O’Connor (Paul Walker) requer cuidados com a lei. Antes de rebaixar ou "turbinar" o automóvel, é preciso seguir as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre o que pode e o que não pode ser modificado. Segundo o Código Nacional de Trânsito, rodar em veículos alterados sem a documentação necessária acarreta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


Primeiro passo é pedir autorização
Antes de levar o veículo à mecânica e fazer qualquer modificação, o proprietário deve seguir um cronograma. O primeiro passo é ir até o Detran local e solicitar uma espécie de autorização para as alterações a serem feitas. Todos os documentos do carro e do proprietário serão exigidos.

“Por falta de informação, muitos têm o carro reprovado no Detran por terem feito as modificações antes de fazer essa solicitação”, explica o advogado Marcelo José Araújo, presidente da comissão de direito de trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná.

Recentemente, em Santa Catarina, um Fusca 1978 transformado em "baja" teve negado o licenciamento por falta de prévia autorização para que as mudanças fossem feitas. O caso foi parar na Justiça, que manteve a decisão do órgão de trânsito de não licenciar o veículo. De acordo com o advogado do proprietário, Adilson Bauer, os recursos cabíveis se esgotaram e agora eles em buscam uma outra solução para o caso.

Quando a modificação é autorizada, o passo seguinte é escolher um mecânico de confiança para fazer a modificação, pois, dependendo da forma com que for feito o serviço, o veículo pode ficar perigoso de se dirigir.

“Já vi cada coisa por ai. Tem gente que para rebaixar a suspensão simplesmente corta as molas. Ou elevam a potência do motor a faixas altíssimas com a utilização incorreta de turbos”, alerta Ricardo Boch, professor do curso de engenharia mecânica do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros (FEI).

Mudança consta no documento
Após a realização das modificações, o proprietário deve seguir para uma das oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), onde o veículo passará por um processo de validação. A lista das oficinas está no site do instituto.

Se aprovado, a última etapa é voltar ao Detran para a obtenção do número do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que é registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV).


O QUE PODE E O QUE NÃO PODE MUDAR
Todas as alterações permitidas no veículo devem ter autorização prévia do Detran e inspeção do Inmetro
Apliques
A utilização de spoilers e aerofólios não é especificada no código. Consulte o Detran do seu estado
Chassis/Monobloco
Proibida a substituição
Combustível
É permitido trocar o sistema de combustão (gasolina,
etanol ou bicombustível) por gás natural veicular (GNV), mas o kit deve seguir as regulamentações do Inmetro
Cor
Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou adesivamento em área superior a 50% do veículo .
Faróis
Instalação de faróis de xenônio é proibida; só é permitido o farol desse tipo se o carro já vem como ele de fábrica
Freios
Proibida alteração no sistema
Motor
Pode ser alterado com ganho de até 10% da potência
Pneus / rodas
Proibida a utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos do para-lama
Suspensão
É permitida a troca do sistema
mas são proibidas as suspensões com regulagem de altura, como as de rosca ou de ar


Fonte: Conatran e Site G1.com

domingo, 13 de fevereiro de 2011

ESTA CHEGANDO O USB 3.0

Só pra começar do básico, a abreviatura de USB, quer dizer Universal Serial Bus, o que, quer dizer um padrão internacional de transferência de dados entre os computadores e periféricos ou até entre os próprios periféricos. Antes desse 3.0, existiam o 1.0 e o 2.0. E agora nos estamos entrando na terceira geração.
Há 30 anos, antes da terceira geração conectar um periférico no computador, exigia paciência e conhecimentos técnicos, você tinha até que abrir o computador e começar a mexer em toda aquelas parafernália que havia dentro do computador.
Para simplificar e resolver esse problemas, surgiram na década de 90 as conexões chamadas Plug Play. O padrão USB 1.1 surgiu em 1996, para conectar dispositivos como webcam, teclado, mouse, unidades de armazenamento como hd's, pen-drive, memory hkids, cd-rom, todos esses periféricos, inclusive tocadores de músicas mp3, etc.
E no ano 2000, surgiu a segunda geração 2.0, já com velocidade de 480 mega bits por segundo que é a que é utilizada até hoje, até os nossos dias. O que equivale à 60 mega bits por segundo.
E nesse 3.0, terá um salto muito maior, pois você vai poder transferir para o seu computador ou hd, todo o conteúdo de um blue ray que são de 25 giga bytes, em apenas 70 segundos, sendo que se você tivesse que usar o atual 2.0, você levaria 14 minutos e se fosse com a da primeira geração então, iria gastar 9 horas, para passar um conteúdo inteiro.
Essas conexões já estão chegando no mercado, aos poucos vai chegando ao mercado isso para os novos computadores.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TABLET DE MENOS DE 1 KG VIRA CADERNO, LIVRO E APOSTILAS DE ALUNOS NO BRASIL

Instituições de ensino no país substituem as apostilas por tablets.Professores e alunos também trocam livros por equipamento próprio.

A extensa lista de material escolar no início do ano letivo está sendo substituída por um único item. No lugar da mochila abarrotada de livros, cadernos e lápis, um computador portátil de menos de 1 kg reúne todas as necessidades do aluno e começa a fazer parte do ambiente escolar. É uma das mudanças proporcionadas pela revolução dos tablets, formato que promete substituir a maioria dos notebooks e desktops nos próximos anos.
“A minha ideia é usar o iPad para fazer anotações e substituir o caderno. Acho a minha letra muito feia, nem eu entendo, às vezes”, conta Samuel Silva, de 15 anos, que está no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte (MG). "Para as aulas de Física e Matemática, vou comprar um caderno tradicional, já que fica muito ruim fazer gráficos usando o dedo", disse Samuel, que comprou o iPad no dia do lançamento do tablet da Apple no Brasil, em dezembro.
“Em 2010, eu já usava o iPhone para a minha organização escolar. Não uso agenda há dois anos. Pretendo substituir os livros de literatura pelo iPad também”, conta o estudante, que está lendo “1984”, de George Orwell, no tablet. Agora, Samuel busca a autorização da coordenadora da escola para usar o equipamento em aula. "No primeiro dia, alguns professores não se importaram que eu estava usando o iPad. Já outros me perguntaram se eu tinha autorização".
Apostila em forma de tabletA iniciativa de trocar os pesados livros pelo equipamento não nasce apenas dos estudantes. Instituições no Brasil estão buscando adaptar os seus padrões de ensino com as novas tecnologias. A partir de agosto, o grupo Estácio vai distribuir aos alunos do curso de Direito do Rio de Janeiro e do Espírito Santos tablets que rodam o sistema operacional Android. Cerca de 5,5 mil estudantes irão trocar as apostilas e o material didático pelo aparelho, que poderá ficar com o aluno depois que ele se formar.


Apostila em forma de tablet

A iniciativa de trocar os pesados livros pelo equipamento não nasce apenas dos estudantes. Instituições no Brasil estão buscando adaptar os seus padrões de ensino com as novas tecnologias. A partir de agosto, o grupo Estácio vai distribuir aos alunos do curso de Direito do Rio de Janeiro e do Espírito Santos tablets que rodam o sistema operacional Android. Cerca de 5,5 mil estudantes irão trocar as apostilas e o material didático pelo aparelho, que poderá ficar com o aluno depois que ele se formar.

“Estamos trocando um custo pelo outro. Trocaremos a despesa de impressão e despacho, pelo tablet. Por isso, não haverá aumento na mensalidade. A ideia é que isso chegue a todos os cursos. O Direito será um projeto-piloto”, explica Pedro Graça, diretor de mercado da Estácio.
Como o tablet será emprestado ao aluno, a instituição está negociando um seguro para o aparelho, caso for roubado. “Se o aluno perder o tablet, ele terá que restituir a Estácio, mas o preço será o mesmo que compramos”, disse Graça.
Em Campinas, todos os alunos do curso pré-vestibular do Colégio Integral serão presenteados com um iPad no início das aulas em março. A instituição está trocando as apostilas do curso pelo tablet da Apple. “No final, os alunos poderão ficar com o aparelho para usá-lo na faculdade”, conta Ricardo Falco, diretor do Colégio Integral na unidade de Cambuí.
“O tablet facilita o acesso à informação, a interatividade e vai tornar as aulas mais dinâmicas. Todo o material didático, os livros, os jornais e revistas poderão ser encontrados no tablet”, completa Falco. As apostilas do cursinho serão disponibilizadas aos alunos em formato PDF. "Vamos restringir o acesso a rede sociais e a sites que não estejam relacionados às aulas. Por isso, optamos pela versão apenas com conexão wi-fi".
No caso do Colégio Integral, a mensalidade do curso vai aumentar de R$ 1 mil mensais para R$ 1,5 mil. Mas Falco explica que o iPad não foi a única razão para o aumento. “Estamos lançando um novo formato de curso pré-vestibular, com atendimento mais personalizado e turmas menores”.
Conteúdo adaptado“O custo do equipamento, a conexão de rede e a formação do professor são os três principais desafios do projeto digital como um todo”, explica Tadeu Terra, diretor-geral de material digital da Pearson, que levará, em parceria com o SEB (Sistema Educacional Brasileiro), 15 mil tablets a adolescentes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 18 escolas do Brasil a partir de abril. “Desde 2009, desenvolvemos um projeto que possa atender essas três prioridades”, completou. Os colégios beneficiados com os tablets reúnem os sistemas COC, Pueri Domus e Dom Bosco.
Segundo Tadeu, não adianta levar o tablet ao aluno se todas as funções do equipamento não são aproveitadas. “No projeto da Pearson, tentamos integrar toda a parte digital, como vídeos, infográficos, interatividade, animações e exercícios colaborativos para que o aluno use o computador de forma plena, e não apenas lendo em PDF”.
O material já era utilizado por alunos no notebook e, a partir de abril, chegará aos estudantes por meio do tablet. “Esse sistema visa potencializar as funções do equipamento em sala de aula”. Em 2012, a Pearson planeja oferecer os tablets para todas as séries dos colégios parceiros.
“As escolas terem tablet é um processo irreversível, pois ele é a mídia do futuro”, disse Chaim Zaher, diretor-presidente do SEB. "Em três anos, em torno de 65 mil alunos do SEB terão o equipamento", prevê. Em 2010, Zaher viajou à China para avaliar o melhor aparelho a ser adquirido pelos colégios. Alunos do ensino à distância da Universidade do SEB também receberão os tablets em abril para ajudar nos estudos em casa.

Professor também usa

Se o tablet ainda não chegou às instituições, professores levam o seu próprio aparelho para modernizar as explicações em aula. É o caso do professor Carlos Alberto Goebel Pegolo, da Universidade São Judas Tadeu. “Eu fiz algumas experiências com o meu iPad durante 2010. O tablet oferece uma maior mobilidade ao professor em aula”, conta.
Pegolo usou o aparelho durante as aulas no laboratório de automação. “Quando eu passava de mesa em mesa para ver as experiências dos alunos, o iPad me ajudava para complementar e corrigir os trabalhos ao puxar um vídeo da internet ou mostrar uma figura. Em vez de usar um caderno para rabiscar, eu usava o tablet”, explica.


Antes de chegar ao Brasil

Em 2010, um brasileiro experimentou ter a apostila disponibilizada em forma de iPad em uma universidade na Suíça. Em junho, Alexandre Franca Lima, executivo da Petrobras, participou de um curso de uma semana que, tradicionalmente, oferecia uma pasta enorme com todo o material em papel.
“Minha mulher participou do mesmo curso em 2008 e ela tinha que carregar uma apostila enorme, que acumulava o conteúdo de toda a semana”, conta Alexandre. A turma de cerca de 400 pessoas fez o primeiro teste com o iPad no ano passado. “Eu achei fantástico. Eu nunca tinha usado um e, para mim, foi facílimo”, conta.
“Além de eliminar o peso das apostilas, o campus da universidade tinha quatro prédios e cada aula era em uma sala diferente. A gente usava o Google Maps do tablet para buscar onde seria o próximo seminário. E, enquanto o professor nos mostrava o conteúdo no datashow, podíamos acessá-lo pelo iPad”. Como as turmas do curso não eram fixas, Alexandre também conta que o iPad facilitou a comunicação entre os alunos, que vinham de diversas partes do mundo.
FONTE: g1, Globo.com